Biografia de Johnny Ramone passa a limpo a vida do guitarrista
Johnny Ramone, do grupo punk Ramones, foi precursor de um som rápido e direto, o que fez dele um dos mais influentes guitarristas de todos os tempos. "Commando: the Autobiography of Johnny Ramone", lançado quase oito anos depois da morte dele, aos 55 anos, vítima de câncer da próstata, parece uma música de sua banda: curta e direta ao ponto, com muitos detalhes interessantes.
Recém-lançada em inglês pela editora Abrams Image, a biografia foi escrita a partir de uma série de entrevistas que o músico deu nos seus últimos anos de vida. "Ele queria deixar suas últimas palavras, sabia que estava morrendo, e era um personagem sempre meio mal compreendido", disse sua viúva, Linda Cummings Ramone, em entrevista.
Linda convocou o escritor Henry Rollins, ex-vocalista do Black Flag, e o empresário dela, John Cafiero, para colocar o material em 176 páginas, salpicadas por fotos e objetos de arquivo.
O resultado é uma narrativa bruta da vida de John Cummings, seu nome de batismo, da infância proletária em Nova York, jogando beisebol e brigando na rua, até os primeiros shows do Ramones no bar CBGB, templo do punk-rock.
O livro também revela as tensões internas da banda, e os mais de 20 anos de romance dele com Linda, ex-namorada do colega de banda Joey Ramone. "Quando deixei Joey para ficar com Johnny, foi intenso, porque ninguém queria que a banda se separasse. A banda sempre esteve em primeiro lugar", disse Linda.
"Joey e Johnny não se falavam. Se eu tive algo a ver com isso? Bom, claro que sim, um pouco, mas musicalmente Joey e Johnny estavam se afastando. Era mais essa a tensão na banda", acrescentou ela. Em outras partes do livro, Johnny reflete sobre sua personalidade briguenta, mas revela que seu lugar favorito era a Disney World, e que no seu aparelho de som tocavam nomes como Bing Crosby, Frank Sinatra e Elvis.
Econômico, Johnny planejava a aposentadoria desde antes do primeiro show dos Ramones, em 1974. Depois do último show da banda, em 1996, os Ramones continuaram ganhando mais dinheiro do que juntos, graças aos fãs espalhados pelo mundo inteiro.
Recém-lançada em inglês pela editora Abrams Image, a biografia foi escrita a partir de uma série de entrevistas que o músico deu nos seus últimos anos de vida. "Ele queria deixar suas últimas palavras, sabia que estava morrendo, e era um personagem sempre meio mal compreendido", disse sua viúva, Linda Cummings Ramone, em entrevista.
Linda convocou o escritor Henry Rollins, ex-vocalista do Black Flag, e o empresário dela, John Cafiero, para colocar o material em 176 páginas, salpicadas por fotos e objetos de arquivo.
O resultado é uma narrativa bruta da vida de John Cummings, seu nome de batismo, da infância proletária em Nova York, jogando beisebol e brigando na rua, até os primeiros shows do Ramones no bar CBGB, templo do punk-rock.
O livro também revela as tensões internas da banda, e os mais de 20 anos de romance dele com Linda, ex-namorada do colega de banda Joey Ramone. "Quando deixei Joey para ficar com Johnny, foi intenso, porque ninguém queria que a banda se separasse. A banda sempre esteve em primeiro lugar", disse Linda.
"Joey e Johnny não se falavam. Se eu tive algo a ver com isso? Bom, claro que sim, um pouco, mas musicalmente Joey e Johnny estavam se afastando. Era mais essa a tensão na banda", acrescentou ela. Em outras partes do livro, Johnny reflete sobre sua personalidade briguenta, mas revela que seu lugar favorito era a Disney World, e que no seu aparelho de som tocavam nomes como Bing Crosby, Frank Sinatra e Elvis.
Econômico, Johnny planejava a aposentadoria desde antes do primeiro show dos Ramones, em 1974. Depois do último show da banda, em 1996, os Ramones continuaram ganhando mais dinheiro do que juntos, graças aos fãs espalhados pelo mundo inteiro.
Fonte: G1
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