Festival South by Southwest acontece há 24 anos em Austin
O festival South by Southwest, que já acontece há 24 anos em Austin, tem características pouco comuns para um evento de música. É realizado no centro da capital do Texas em mais de 50 casas simultaneamente. As ruas são bloqueadas para o trânsito e o coração da cidade respira música 17 horas diariamente durante cinco dias.
O epicentro do festival acontece na rua 6, principal via das pequenas casas de show --que têm capacidade para, no máximo, duas mil pessoas-- e um ponto de partida para os demais locais onde são espalhadas as mais de 1.800 bandas da programação oficial e aqueles que aproveitam a movimentação para mostrar seu trabalho na calçada ou no meio da rua.
Mesmo com trânsito intenso na cidade, a rua é fechada para que os visitantes transitem sem preocupação. Apenas ambulâncias e polícia podem dirigir por lá. Uma alternativa ao trânsito local são as bicicletas, preferência de uma parte considerável dos frequentadores. Só é preciso ter seu cadeado para estacionar as bicicletas nos suportes instalados nas ruas, assistir aos shows e pegá-la de volta quando quiser ir embora. Tudo de graça.
Bicicletas estacionadas em suportes nas ruas de Austin, no Texas, durante o festival SXSW
Nessa época, os principais hoteis de Austin montam um esquema de vans que levam e buscam os hóspedes que estão na cidade para o SXSW. São as chamadas "shuttles", que fazem a rota de uma em uma hora pelos hoteis até o Centro de Convenções, e custam em torno de US$ 40 dólares por toda a semana. Durante os dias de festival, os taxis vazios ficam cada vez mais raros nas ruas.
A estrutura oficial do SXSW atrai uma série de eventos paralelos que triplicam a programação oficial. Há shows começando por volta das 9h (horário local) e outros terminando às 2h. Para facilitar o deslocamento, o ideal é colocar tênis no pé e uma mochila nas costas com itens básicos, como protetor solar, água e blusa de frio, já que durante a noite a temperatura cai e chega por volta das 14ºC.
O evento também vai além dos palcos. Bandas e artistas independentes aproveitam para distribuir nas ruas CDs de seus trabalhos, vender camisetas, adesivos e até tocar em meio a multidão. Lojas são montadas exclusivamente para a época, como o selo Third Man Records, de Jack White (do White Stripes). Ele montou uma pequena estrutura nos fundos da Frank Restaurant, uma tradicional lanchonete de cachorros-quentes, para vender vinis exclusivos e produtos de sua gravadora.
Um dos pontos mais interessantes do SXSW é a grande quantidade de opções que se tem a todo momento. E há música para todos os gostos: rock, indie, pop, folk, heavy metal, punk, hip hop, country, latino e inovações vindas dos mais diferentes países. O visitante pode fazer seu próprio festival dentro do festival. Por outro lado, ao ser colocado em prática, um roteiro pré-definido pode sofrer alterações por um elemento muito presente no evento: filas.
As filas para os shows mais concorridos são extensas e até quatro linhas podem são formadas para entrar no local: uma para quem tem o ingresso "music badge" (saiba aqui a que ele dá acesso), outra para quem tem pulseira de banda, uma outra para quem tem o passe "express" e uma última para quem não tem nada disso, mas quer ver a atração se a lotação na casa permitir.
Por isso, ter ingresso ou crachá no SXSW não é garantia de entrada. Tudo depende da lotação da casa. O próprio festival oferece gratuitamente o "express", uma espécie de fura-fila que os portadores do "music badge" têm direito a um por dia, basta escolher um local.
A programação do South by Southwest é tão diversificada que é preciso ter planos A, B e C para conseguir ver os shows. Se possível, um plano D é bem vindo, já que as filas são imprevisíveis. Para facilitar a localização do público, a organização do evento oferece mapas com todas as casas sinalizadas. O que vale no SXSW também é entrar em um local para assistir ao show de alguém desconhecido. Pode estar ali uma nova banda preferida.
O epicentro do festival acontece na rua 6, principal via das pequenas casas de show --que têm capacidade para, no máximo, duas mil pessoas-- e um ponto de partida para os demais locais onde são espalhadas as mais de 1.800 bandas da programação oficial e aqueles que aproveitam a movimentação para mostrar seu trabalho na calçada ou no meio da rua.
Mesmo com trânsito intenso na cidade, a rua é fechada para que os visitantes transitem sem preocupação. Apenas ambulâncias e polícia podem dirigir por lá. Uma alternativa ao trânsito local são as bicicletas, preferência de uma parte considerável dos frequentadores. Só é preciso ter seu cadeado para estacionar as bicicletas nos suportes instalados nas ruas, assistir aos shows e pegá-la de volta quando quiser ir embora. Tudo de graça.
Bicicletas estacionadas em suportes nas ruas de Austin, no Texas, durante o festival SXSW
Nessa época, os principais hoteis de Austin montam um esquema de vans que levam e buscam os hóspedes que estão na cidade para o SXSW. São as chamadas "shuttles", que fazem a rota de uma em uma hora pelos hoteis até o Centro de Convenções, e custam em torno de US$ 40 dólares por toda a semana. Durante os dias de festival, os taxis vazios ficam cada vez mais raros nas ruas.
A estrutura oficial do SXSW atrai uma série de eventos paralelos que triplicam a programação oficial. Há shows começando por volta das 9h (horário local) e outros terminando às 2h. Para facilitar o deslocamento, o ideal é colocar tênis no pé e uma mochila nas costas com itens básicos, como protetor solar, água e blusa de frio, já que durante a noite a temperatura cai e chega por volta das 14ºC.
O evento também vai além dos palcos. Bandas e artistas independentes aproveitam para distribuir nas ruas CDs de seus trabalhos, vender camisetas, adesivos e até tocar em meio a multidão. Lojas são montadas exclusivamente para a época, como o selo Third Man Records, de Jack White (do White Stripes). Ele montou uma pequena estrutura nos fundos da Frank Restaurant, uma tradicional lanchonete de cachorros-quentes, para vender vinis exclusivos e produtos de sua gravadora.
Um dos pontos mais interessantes do SXSW é a grande quantidade de opções que se tem a todo momento. E há música para todos os gostos: rock, indie, pop, folk, heavy metal, punk, hip hop, country, latino e inovações vindas dos mais diferentes países. O visitante pode fazer seu próprio festival dentro do festival. Por outro lado, ao ser colocado em prática, um roteiro pré-definido pode sofrer alterações por um elemento muito presente no evento: filas.
As filas para os shows mais concorridos são extensas e até quatro linhas podem são formadas para entrar no local: uma para quem tem o ingresso "music badge" (saiba aqui a que ele dá acesso), outra para quem tem pulseira de banda, uma outra para quem tem o passe "express" e uma última para quem não tem nada disso, mas quer ver a atração se a lotação na casa permitir.
Por isso, ter ingresso ou crachá no SXSW não é garantia de entrada. Tudo depende da lotação da casa. O próprio festival oferece gratuitamente o "express", uma espécie de fura-fila que os portadores do "music badge" têm direito a um por dia, basta escolher um local.
A programação do South by Southwest é tão diversificada que é preciso ter planos A, B e C para conseguir ver os shows. Se possível, um plano D é bem vindo, já que as filas são imprevisíveis. Para facilitar a localização do público, a organização do evento oferece mapas com todas as casas sinalizadas. O que vale no SXSW também é entrar em um local para assistir ao show de alguém desconhecido. Pode estar ali uma nova banda preferida.
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