Elvis, 75 anos depois
É difícil acreditar que aquele que foi o símbolo máximo da juventude e rebeldia completaria na última sexta, 8, 75 anos de idade. Mais difícil ainda é projetar como seria o Elvis de hoje em dia, se ele não tivesse sucumbido a um ataque cardíaco em sua mansão Graceland, em 16 de agosto de 1977, em Memphis, no Tennessee. O fato é que Elvis e sua figura fascinam até hoje.
Antes dele, astros de cinema eram adulados e nomes da música como Frank Sinatra eram perseguidos por uma legião de garotas. Mas o culto a personalidades como conhecemos hoje em dia começou com Elvis. Quando o jovem caminhoneiro se transformou no Rei do Rock, ele não poderia imaginar que a partir daquele momento teria que viver em uma realidade que não pertencia aos demais seres humanos. Era impossível para Elvis sair nas ruas, ter contato com as pessoas "normais". Por causa disso, teve que construir um mundo à parte. Michael Jackson radicalizou essa experiência do astro recluso, mas Elvis foi o modelo a ser seguido. Só que, hoje em dia, a imagem de popstar gordo, decadente e paranóico parece ter ficado pra trás.
Elvis agora é lembrado com afeição: um rapaz do interior de bom coração que mudou o mundo com seu rebolado e música revolucionários, e que infelizmente não resistiu à pressão do estrelato. Sociólogos e estudiosos de música popular não deixam ninguém esquecer que Elvis era muito maior que tudo isso, um ícone cuja música e imagem foram adaptadas pelas mais diferentes vertentes culturais dos quatro cantos do mundo. Elvis, de uma maneira intuitiva, juntou elementos da música branca à negra, e assim formatou a canção popular dos tempos modernos, estabelecendo a era do rock.
Relembrando o Rei
Graceland, local onde Elvis viveu boa parte de sua vida adulta, vai se transformar novamente neste fim de semana em um centro de inúmeras comemorações. A mansão é o segundo local mais visitado dos Estados Unidos - só perde para a Casa Branca. A cada ano, cerca de 600 mil pessoas visitam Graceland. Elvis ainda é um dos artistas mortos que mais faturam. Segundo a revista Forbes, a música e a imagem do Rei do Rock giram cerca de US$ 55 milhões por ano, tudo administrado pela Elvis Presley Enterprises. O dinheiro vem do enorme catálogo de Elvis, além de novos produtos que chegam de tempos em tempo ao mercado.
Quem tiver um capital sobrando pode correr atrás da caixa Elvis 75: Good Rockin' Tonight, um box importado lançado pela Sony Music contendo quatro CDs, com 100 faixas remasterizadas, incluindo aí grandes sucessos e algumas obscuridades. Em Las Vegas, local onde Elvis realizou inúmeros shows quando retornou aos palcos no final dos anos 60, a trupe do Cirque du Soleil continua dando os toques finais em Viva Elvis, um espetáculo multimídia que celebra a vida e obra do Rei. O show deveria ter estreado hoje, mas foi adiado para o dia 19 de fevereiro.
Antes dele, astros de cinema eram adulados e nomes da música como Frank Sinatra eram perseguidos por uma legião de garotas. Mas o culto a personalidades como conhecemos hoje em dia começou com Elvis. Quando o jovem caminhoneiro se transformou no Rei do Rock, ele não poderia imaginar que a partir daquele momento teria que viver em uma realidade que não pertencia aos demais seres humanos. Era impossível para Elvis sair nas ruas, ter contato com as pessoas "normais". Por causa disso, teve que construir um mundo à parte. Michael Jackson radicalizou essa experiência do astro recluso, mas Elvis foi o modelo a ser seguido. Só que, hoje em dia, a imagem de popstar gordo, decadente e paranóico parece ter ficado pra trás.
Elvis agora é lembrado com afeição: um rapaz do interior de bom coração que mudou o mundo com seu rebolado e música revolucionários, e que infelizmente não resistiu à pressão do estrelato. Sociólogos e estudiosos de música popular não deixam ninguém esquecer que Elvis era muito maior que tudo isso, um ícone cuja música e imagem foram adaptadas pelas mais diferentes vertentes culturais dos quatro cantos do mundo. Elvis, de uma maneira intuitiva, juntou elementos da música branca à negra, e assim formatou a canção popular dos tempos modernos, estabelecendo a era do rock.
Relembrando o Rei
Graceland, local onde Elvis viveu boa parte de sua vida adulta, vai se transformar novamente neste fim de semana em um centro de inúmeras comemorações. A mansão é o segundo local mais visitado dos Estados Unidos - só perde para a Casa Branca. A cada ano, cerca de 600 mil pessoas visitam Graceland. Elvis ainda é um dos artistas mortos que mais faturam. Segundo a revista Forbes, a música e a imagem do Rei do Rock giram cerca de US$ 55 milhões por ano, tudo administrado pela Elvis Presley Enterprises. O dinheiro vem do enorme catálogo de Elvis, além de novos produtos que chegam de tempos em tempo ao mercado.
Quem tiver um capital sobrando pode correr atrás da caixa Elvis 75: Good Rockin' Tonight, um box importado lançado pela Sony Music contendo quatro CDs, com 100 faixas remasterizadas, incluindo aí grandes sucessos e algumas obscuridades. Em Las Vegas, local onde Elvis realizou inúmeros shows quando retornou aos palcos no final dos anos 60, a trupe do Cirque du Soleil continua dando os toques finais em Viva Elvis, um espetáculo multimídia que celebra a vida e obra do Rei. O show deveria ter estreado hoje, mas foi adiado para o dia 19 de fevereiro.
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