Em apoio ao Megaupload, hackers liberam catálogo de músicas da Sony para download
O grupo Anonymous teria vazado na internet grande parte do catálogo da Sony Entertainment, segundo informações do “El Mundo”, em mais uma tentativa de retaliação à prisão do criador e dos funcionários do Megaupload, ocorrida na última quinta (19). O site de compartilhamento de arquivos pela internet permanece fora do ar desde a data.
O anúncio foi feito nesta segunda (23) no Twitter do grupo Anonymous. “Lembrem-se de fazer o download e compartilhar todas as músicas que vocês querem de graça”, diz o post.
No post, os hackers divulgam o link para uma página pela qual é possível acessar o download de músicas cujos direitos pertencem, segundo o "El Mundo", à Sony Entertainment. Ao clicar em um item, o internauta é levado a páginas de download de arquivos torrent.
Entre os arquivos listados por ordem alfabética, estão músicas e até discografias completas de bandas e artistas populares como AC/DC, Aerosmith, Avril Lavigne, Beyoncé, Britney Spears, Evanescence, Franz Ferdinand, Foo Fighters, músicas da série “Glee”, Iron Maiden, Justin Timberlake e outros.
Na semana passada algumas páginas de sites permaneceram indisponíveis depois de uma série de ataques de negação de serviço (DDoS, na sigla em inglês). Entre os alvos, estavam os sites do Departamento de Justiça americano, associações de proteção ao direito autoral, gravadoras e até mesmo da polícia federal dos EUA. Durante o final de semana, o grupo alega ter atacado o site da presidência da França e sites com domínio df.gov.br.
Entenda o caso
Na última quinta-feira (19), o FBI, polícia federal dos Estados Unidos, restringiu o acesso ao site de compartilhamento Megaupload, que saiu do ar. De acordo com a autoridade policial americana, o site “promove a distribuição em massa” de conteúdo protegido por direitos autorais.
Foram presos quatro funcionários da empresa, entre eles Kim Schmitz (conhecido como Kim Dotcom), fundador do site, que mora na Nova Zelândia. O grupo hacker Anonymous revidou à operação da polícia na própria quinta, convocando ataques a sites.
Um tribunal da Nova Zelândia ordenou nesta segunda-feira (23) que Dotcom permaneça preso. O criador do Megaupload nega acusações de pirataria na internet e lavagem de dinheiro e diz que as autoridades estão tentando fazer a pior imagem possível dele.
Agora as autoridades norte-americanas querem extraditar Dotcom sob alegações de que ele arquitetou um esquema que arrecadou mais de US$ 175 milhões em poucos anos, copiando e distribuindo sem autorização músicas, filmes e outros conteúdos protegidos por direitos autorais. A defesa argumenta que o Megaupload.com simplesmente oferecia armazenamento online.
Fonte: UOL.
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