"Não sei mais se rola punk rock atualmente", diz CJ Ramone
Foi tentando citar cinco bandas "atuais" de punk rock que CJ Ramone comentou que hoje em dia a situação se encontra crítica no que diz respeito ao surgimento de novos representantes neste gênero musical. "É terrível eu ter que fazer tanto esforço para falar de alguns grupos novos", diz. O ex-baixista dos Ramones está no Brasil novamente (sua última vinda foi em 2009), trazendo clássicos da banda com a turnê American Punk, e se apresenta neste sábado, 24, no Manifesto Bar, em São Paulo. CJ conversou por telefone com a Rolling Stone Brasil e comentou sobre a quase que ausência de grupos de peso na cena punk atual e acerca de sua passagem nesta que foi uma das maiores bandas de rock de todos os tempos.
"Não sei mais se rola muito punk rock por aí", diz o baixista. "Existe uma ou outra banda, mas percebo que hoje em dia escuto as músicas que costumava ouvir quando era jovem." Desde que substituiu Dee Dee Ramone nos Ramones, em 1989, CJ, então caçula no grupo, com 24 anos, sempre foi o integrante que acabava apresentando novos sons ao frontman Joey. Porém, ao que parece, as coisas hoje estão bem diferentes. Quando questionado sobre cinco nomes que estão começando, empacou. "Desde que essa onda emo tomou conta, eu parei de tentar buscar por novas bandas que eu curtisse, porque era inacreditavelmente frustrante", conta. "Via uma foto de um grupo que parecia punk, se vestia como punk, e quando ia ouvir, pensava: 'Jesus Cristo, é emo!'" As três bandas lembradas pelo baixista como bons exemplos de som de qualidade no gênero hoje em dia, fugindo do chamado emo, foram o Street Dogs, de Massachusetts, os texanos do Riverboat Gamblers e os californianos The Bronxs.
Além da redução por parte dele na pesquisa e da provável escassez de representantes mais novos, o ex-Ramones ainda atenta a um outro fator: a alteração na sonoridade de grupos que surgiram como punks anos atrás. "Eu não sei nem dizer o som que fazem hoje bandas punk que eram novas na época em que eu estava nos Ramones, como o Green Day", comenta. "Eles meio que se tornaram pop rock." CJ fala ainda sobre o quão decepcionado se sentiu ao ouvir o álbum American Idiot, lançado pelo trio em 2004. "O disco inteiro rasgou os Estados Unidos e acabar com seu próprio governo é uma coisa muito fácil e barata de se fazer. Os Sex Pistols já fizeram isso", alfineta.
"Não sei mais se rola muito punk rock por aí", diz o baixista. "Existe uma ou outra banda, mas percebo que hoje em dia escuto as músicas que costumava ouvir quando era jovem." Desde que substituiu Dee Dee Ramone nos Ramones, em 1989, CJ, então caçula no grupo, com 24 anos, sempre foi o integrante que acabava apresentando novos sons ao frontman Joey. Porém, ao que parece, as coisas hoje estão bem diferentes. Quando questionado sobre cinco nomes que estão começando, empacou. "Desde que essa onda emo tomou conta, eu parei de tentar buscar por novas bandas que eu curtisse, porque era inacreditavelmente frustrante", conta. "Via uma foto de um grupo que parecia punk, se vestia como punk, e quando ia ouvir, pensava: 'Jesus Cristo, é emo!'" As três bandas lembradas pelo baixista como bons exemplos de som de qualidade no gênero hoje em dia, fugindo do chamado emo, foram o Street Dogs, de Massachusetts, os texanos do Riverboat Gamblers e os californianos The Bronxs.
Além da redução por parte dele na pesquisa e da provável escassez de representantes mais novos, o ex-Ramones ainda atenta a um outro fator: a alteração na sonoridade de grupos que surgiram como punks anos atrás. "Eu não sei nem dizer o som que fazem hoje bandas punk que eram novas na época em que eu estava nos Ramones, como o Green Day", comenta. "Eles meio que se tornaram pop rock." CJ fala ainda sobre o quão decepcionado se sentiu ao ouvir o álbum American Idiot, lançado pelo trio em 2004. "O disco inteiro rasgou os Estados Unidos e acabar com seu próprio governo é uma coisa muito fácil e barata de se fazer. Os Sex Pistols já fizeram isso", alfineta.
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