Stewart Copeland, baterista do The Police, lança biografia


Stewart Copeland, baterista do The Police, sempre teve poucas e fortes palavras para se referir a seu colega de banda Sting. Se isso não é novidade para os fãs do grupo, sua nova palavra pode ser: "amor".


Bem, "Strange things happen" ("Coisas estranhas acontecem), como diz o título de sua autobiografia lançada no dia 6 de outubro. O volume abarca seus 57 anos de vida, desde o aprendizado de baterista até a reunião do The Police em 2007 e 2008.

Mas, sendo Copeland quem é e levando em conta seu relacionamento com o baixista que ele chama de "Stingo", a ideia de amor não brotou facilmente. Na verdade, ela aparece precedida por palavras como "garra" no pescoço de seu colega ou pior, como "matá-lo".

"O Police não é um lugar confortável. Nós nos empurramos e cutucamos e desafiamos. Chacoalhamos uns aos outros", disse Copeland à Reuters.

Ainda assim ele faz questão de explicar que todo o conflito que levou ao amargo fim da banda 20 anos atrás não nasceu da animosidade entranhada que os fãs imaginam existir dado seu histórico. Ao contrário, eles são artistas com visões diferentes mas que compartilham a mesma paixão pela música.

"Não tenho nada a esconder, acho que está muito claro para o leitor o amor e o respeito que tenho por meus dois colegas (Sting e o guitarrista Andy Summers)".

Tudo isso já foi contado antes. Copeland até fez um documentário sobre o assunto em 2006, "Everyone Stares: The Police Inside Out" (Todos Olham: o Police Virado do Avesso).O que os fãs podem não saber é como Copeland mudou depois do The Police, o principal assunto de "Strange Things Happen".

Há o trabalho de Copeland como compositor de trilhas para filmes e óperas, suas parceiras com músicos italianos e de outros países, sua aventuras na África tribal e sua vida de marido e pai de sete filhos em Los Angeles.

A imagem que vem à tona é a do artista como homem comum. Mesmo assim, o fato marcante na vida adulta é o The Police, que se reuniu em 2007. A banda fez 151 shows ao redor do mundo e arrecadou US$ 358 milhões - e os fãs adoraram.

"Eis o x da questão: não seríamos nada como músicos se não nos importássemos muito com a música", disse.

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